30.11.09
Insustentáveis contradições
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18.10.09
por enquanto.
I've been down and I'm wondering why
These little black clouds keep walking around with me, with me
Waste time and I'd rather be high
Think I'll walk me outside and buy a rainbow smile but be free, they're all free
So maybe tomorrow I'll find my way home
So maybe tomorrow I'll find my way home
Postado por Maria T. às 8:00 AM 0 comentários
1.8.09
sem mais nem menos
Postado por Maria T. às 9:03 PM 2 comentários
30.5.09
Enfim 23!
Here I am to worship,
Here I am to bow down,
Here I am to say that You're my God
You're altogether lovely
Altogether worthy,
Altogether wonderful to me
Your beauty has already made this heart adore You.
Feliz, feliz, feliz!
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18.5.09
Deixe-me traduzir.
Postado por Maria T. às 11:41 PM 2 comentários
7.5.09
When it rains, it pours
I can feel the night beginning.
Separate me from the living.
Understanding me,
After all I've seen.
Piecing every thought together,
Find the words to make me better.
If I only knew how to pull myself apart.
All that I'm living for,
All that I'm dying for,
All that I can't ignore alone at night.
All that I'm wanted for,
Although I wanted more.
Lock the last open door, my ghosts are gaining on me.
I believe that dreams are sacred.
Take my darkest fears and play them
Like a lullaby,
Like a reason why,
Like a play of my obsessions,
Make me understand the lesson,
So I'll find myself,
So I won't be lost again.
All that I'm living for,
All that I'm dying for,
All that I can't ignore alone at night.
All that I'm wanted for,
Although I wanted more.
Lock the last open door,
my ghosts are gaining on me.
Postado por Maria T. às 6:23 PM 0 comentários
22.4.09
Pensando e linguajando
Às vezes me surgem indagações filosóficas, viciosas e intensas. Quando elas surgem - isso pode acontecer ao tropeçar em uma pedra ou ao quebrar a cabeça tentando entender as estranhezas da vida - tento categorizá-las, esmiuçá-las e solucioná-las. Às vezes consigo entender tendo por base o tão difundido senso comum, outras vezes não consigo entender nem com a explicação da enciclopédia multi-informacional-greco-romana-otomana-hispana-inglesa indispensável ao pack de qualquer grande mochileiro das galáxias.
Tais questionamentos sempre me indignaram e na maioria das vezes me vi empacada na mesma situação viciosa de quando questionamos quem veio primeiro, o ovo ou a galinha.
Indo ao que interessa, o assunto é: Linguagem e pensamento. Qual termo pressupõe qual? Qual vem primeiro? São indissociáveis? É possível pensar sem ter como base a linguagem?
Um cara que dissertou sobre isso com categoria e clareza foi um linguista chamado José Luiz Fiorin, em uma obra chamada "Linguagem e ideologia".
A leitura desta é intensa mas clara e lógica. Não afirmo que encontrei a simples e pura resposta sobre o tema, mas seus argumentos são aprimorantes.
Para mim, a resposta não é única e depende de vários aspectos, entre eles a definição e o entendimento dos termos "pensamento" e "linguagem", assimilados pelos indivíduos, cada qual em seu contexto, tempo e situação social.
A quem interessar, aí vai uma pincelada sobre o assunto.
Uma formação ideológica deve ser entendida como a visão de mundo de uma determinada classe social, isto é, um conjunto de representaçõs, de ideias que revelam a compreensão que uma dada classe tem do mundo. Como não existem ideias fora dos quadros da linguagem, entendida no seu sentido amplo de instrumento de comunicação verbal ou não-verbal, essa visão de mundo não existe desvinculada da linguagem. Por isso, a cada formação ideológica corresponde uma formação discursiva, que é um conjunto de temas e de figuras que materializa uma dada visão de mundo. Essa formação discursiva é ensinada a cada um dos membros de uma sociedade ao longo do processo de aprendizagem linguistica. É com essa formação discursiva assimilada que o homem constrói seus discursos e reage linguisticamente aos acontecimentos.
As visões de mundo não se desvinculam da linguagem, porque a ideologia vista como algo imanente à realidade é indissociável da linguagem. As ideias e, por conseguinte, os discursos, são expressõe da vida real. A realidade exprime-se pelos discursos.
Dizer que não há ideias fora dos quadros da linguagem implica afirmar que não há pensamento sem linguagem. Engels dizia que não há realmente um pensamento puro desvinculado da linguagem. Ao opor-se à ideia de Duhring de que quem não era capaz de pensar sem o auxílio da linguagem não tinha conhecido o verdadeiro pensamento, afirma, com ironia, que, se isso fosse verdade, os animais seriam os pensadores mais abstratos e autênticos, porque seu pensamento jamais é perturbado pela interferência da linguagem.
Alguns linguistas e psicólogos julgam que existe um pensamento puro pré-linguistico, e, ao lado dele, a expressão linguística que lhe serve de envólucro. Outros afirmam que é impossível pensar fora dos quadros da linguagem.
O problema começa com o próprio conceito de pensamento. Se imaginarmos que pensamento seja a "faculdade de se orientar no mundo", ou o "reflexo subjetivo da realidade objetiva", ou ainda, "a faculdade de resolver problemas", então podemos concluir que há um pensamento verbal e um pré-verbal, pois todos os animais fundam seu comportamento numa certa orientação no mundo, num certo reflexo subjetivo da realidade objetiva ou numa certa capacidade de solucionar problemas. Mas se dissermos que o que caracteriza o pensamento humano é seu caráter conceptual, o pensamento não existe fora da linguagem.
Há processos mentais que escapam ao nível puramente linguístico, mas, a partir de uma certa idade, o pensamento torna-se predominantemente conceptual e este não existe sem uma linguagem. O cérebro funciona de maneira muito complexa, mas os estudos de psicologia genética e das patologias linguísticas demonstram que a ausência de uma linguagem, qualquer que ela seja, impossibilita o exercício do pensamento conceptual. Quando se diz que não há ideias independentemente da linguagem, esta-se falando de pensamento conceptual.
Não há, porém, identidade entre linguagem e pensamento. O que há é uma indissociabilidade de ambos, que não se apresentam jamais de uma forma pura. Por isso, as funções da linguagem e do pensamento não pode ser dissociadas e, muito menos, opostas. O pensamento e a linguagem, diz Schaff, sao dois aspectos de um único processo: o do conhecimento do mundo, da reflexão sobre esse conhecimento e da comunicação de seus resultados. Para Vygotsky, apesar de o pensamento e a linguagem serem diferentes em sua origem, ao longo do processo evolutivo, soldam-se num todo indissociável de forma que, no estágio do pensamento verbal, torna-se impossível dissociar as ideias da linguagem. Pensamento e linguagem são distintos, mas inseparáveis.
Por causa dessa indissociabilidade, pode-se afirmar que o discurso materializa as representações ideológicas. As ideias, as representações nao existem fora dos quadros linguísticos. Por conseguinte, as formações ideológicas só ganham existência nas formações discursivas.
Postado por Maria T. às 4:19 PM 4 comentários
11.4.09
O "coreto" é estratégico!
This is my baby, the friend of my dreams, my supporter, my safeguard, my relief. It makes me wanna cry when I remember the long hours, the several months and the whole year when I was all by myself, going on with that nonsense life and you were there, some thousand miles away but still providing me the hope I needed.
I've lost track of how many times along that year you made me believe I could be happy again, that existance was not that bad and that god hadn't forsaken me.
Thanks for opening my eyes for so many different perspectives, for drying my tears when despair was taking over me, for making me feel special and worthful.
Thanks for presenting me so many beautiful places, thrilling movies, touching songs and great bands. Thanks for telling me so many exciting stories, for persuading me to be strong and courageous. Thanks for the reliance, for the right words at the exact moments, for the elation, for the enthusiasm, for the thirst for knowledge you brought to me. Thanks for supporting and respecting my decisions and for abiding my weaknesses.
I've already told you the 'witnesses' tale. We all need others to be witnesses of who we are, what we do and how we live. I can only tell you it's my pleasure to be witness of who you are and to have your testimony of how I've been doing.
I care for you and I love you.
You were there when no one else was.
Postado por Maria T. às 8:51 PM 1 comentários
29.3.09
yes, I'm a bloody damn fucking fan!
It must have been the blinding lights you lit in my world
It must have been the little while in which you transformed me
It must have been the vertigo you led me to
It must have been the mistery that surrounds you
It must have been the beautiful days you brought me
It must have been your ideology that met mine
It must have been your tone of voice
It must have been the greatness of your melody
It must have been the shiver of your guitar
It must have been the passion for music you inspired me
It must have been the reminiscence you brought me
It must have been the words spoken by your souls
... I am still enchanted by the light you brought to me.
Postado por Maria T. às 6:06 PM 1 comentários
25.3.09
vômitos de uma noite decepcionante.
Século XX
Revolução espacial
Revolução biológica
Revolução literária
Revolução anatômica
Revolução comercial
Revolução informática
Revolução comunicativa
Revolução locomotiva
Século XXI
juventude morta
Juventude acomodada
juventude podre
juventude alienada
juventude massacrada
juventude escravizada
juventude frenética
juventude retardada
Esses são, ao menos em número significante, os jovens contemporâneos da primeira década do superestimado século XXI.
Em tempo de caos geográfico, histeria ambiental, desmoralização social e mendigância de solidariedade, nós, jovenzinhas de plástico e jovenzinhos de mastro permanentemente ereto nos embalamos no créu do desgosto, na chupada de uva podre, na sentada de merda, em complacência com a pizzaria de injustiça, subestimando a inteligência e a beleza da consciência prosseguida de Atitude.
Se seu ego foi provocado, jovem leitor, pergunte a seu pai sobre a influência e organização do movimento estudantil em seus anos de academia, pergunte a seus avós sobre a energia da força sindical trabalhista em meados do século XX. Pergunte a eles também sobre a criatividade e criticismo da contra-cultura de seus contemporâneos. Ouça um sertanejo de raiz e compare ao sertanejo de ração que toca hoje na sua orelha suja.
Ou yeah baby, vamos celebrar a condicionalidade de relacionamentos, os amores descartáveis, as amizades displicentes, os afetos perniciosos e a pobreza das paixões... vamos celebrar até à inconsciência, já que esperar por atitudes alheias, ignorar a passividade perante o que incomoda e assegurar o arroz com feijão diário é mais fácil que enfrentar a pressão da contra-inércia.
Condicionalidade é a palavra que melhor caracteriza essa década. Amores condicionais, afetos condicionais, solidariedade condicional, sorriso condicional, AJUDA condicional, justiça condicional, ordem condicional, interesse condicional, HUMANOS condicionais.
Nunca o acesso ao conhecimento esteve tão disponível a qualquer nauseabundo com olhos e ouvidos; nunca a informação esteve mais acessível, nunca a comunicação foi mais abrangente que agora, porém, o legal mesmo é curtir noites de orgia pra mascarar o vazio, a auto-exposição em prol da popularidade barata, a sensualidade porca. Legal mesmo, 'cachorra', é ter um buraco entre as pernas e duas melancias no tórax.
... E raciocínio que nada! .. coordenação motora nos quadris vale muito mais. Sem esquecer de priorizar a quantidade, porque qualidade e cuidado é assunto pra vigilância sanitária.
Às almas nobres e raras, desculpem a apressada generalização e pelo, talvez, simplismo, mas hoje isso é tudo o que se passa pela minha cabeça e sufoca o meu espírito.
Por Maria Teresa em 19/02/09
Postado por Maria T. às 10:21 AM 2 comentários
27.1.09
O inquebrantável relativismo.
No tempo da cavalaria andante, dois cavaleiros armados de ponto em branco, tendo vindo de partes opostas, encontraram-se numa encruzilhada em cujo vértice se via erecta uma estátua da Vitória, a qual empunhava numa das mãos uma lança, enquanto a outra segurava um escudo. Como tivessem estacado, cada um de seu lado, exclamaram ao mesmo tempo:
- Que rico escudo de ouro!
- Que rico escudo de prata!
- Como de prata? Não vê que é de ouro?
- Como de ouro? Não vê que é de prata?
- O cavaleiro é cego
- O cavaleiro é que não tem olhos.
Palavra puxa palavra, ei-los que arremetem um contra o outro, em combate singular, até caírem gravemente feridos.
Nisto passa um dervis, que depois de os pensar com toda a caridade, inquire deles o motivo da contenda.
- É que o cavaleiros afirma que aquele escudo é de ouro.
- É que o cavaleiro afirma que aquele escudo é de prata.
- Pois, meus irmãos, observou o daroês, ambos tendes razão e nenhum a tendes. Todo esse sangue se teria poupado, se cada um de vós se tivesse dado ao incômodo de passar um momento ao lado oposto. De ora em diante nunca mais entreis em pendência sem haverdes considerado todas as faces da questão.
Apólogo dos dois escudos - José júlio da silva Ramos
Postado por Maria T. às 7:35 PM 0 comentários
4.1.09
Enjoy the silence
Sometimes I almost forget of how I care, love and intimately beg for Silence.
Silence brings me understanding, comprehension, peace, awareness and balance. Somehow I feel safe and unique.
Silence precedes imagination, pull strings to fantasies, it turns reality less palpable.
It may sound controversial but, at the same level I'm in love and needy for silence, I just can't be without a good song. It's been a huge while since I spent a day without listening to music for at least two hours.
Music (and now, be careful at what you consider to be music - this is a matter of good sense) widens dreams, leads basic ideas to discoveries, it motivates self-encounters, reflexions and INTELLIGENCE.
All in all, Silence and Music makes me fly, it allows me to live in the world in which I'm sympathetic for.
Enjoy the silence - Despeche mode
Postado por Maria T. às 7:12 PM 0 comentários