10.8.08

Come together!


Você já teve a impressão que praticamente tudo o que pensa, suas pequenas descobertas, suas grandes idéias já foram pensadas por diversos outros indivíduos que, como você, se indagaram quanto à novidade do raciocínio ou não?
Pois é, isso às vezes me angustia.
Creio que tal emoção seja entendida por qualquer ser humano que idealiza uma realização íntima ou um legado diferencial, de cunho social, emocional, ou mesmo material, mas significante.
Um razoável número de vezes contive, a contra gosto, emoções, idéias, atitudes, ou mesmo princípios ultra revolucionários (quem nunca os teve?), geralmente por consequência de conselhos do tipo: "Muita gente já tentou a mesma coisa ... não é assim que funciona".
Não imagino como estaria hoje caso tivesse posto em prática todos os impulsos, todas as idealizações infantis, adolescentes ou semi-adultas já ocorridas em minha mente; provavelmente teria mais decepções no canhoto, porém, talvez outras pequenas grandes conquistas contabilizariam a favor do meu ego.
Hoje, acima mesmo de atitudes, da ânsia por saciar impulsos, busco inspiração.
Inspiração para ter força, para ir além, para entender, para desvendar, para criar, para equilibrar, para escrever, para ousar a crer que há descobertas à espera, ainda não desvendadas por outrém.
Além de textos genialmente motivadores, música, imagens latentes, experiências diárias com outros humildes mortais mantenedores do sistema (assim como eu), algo que me inspira é - Indignação- .
A indignação me consome, me provoca taquicardia, tremor e febre. A partir daí, é só pegar papel, caneta e soltar o desabafo - afetuoso, remediado, hostil ou enfurecido.
E que venham à tona as indignações!

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